quarta-feira, 25 de junho de 2008

:::: Influencias do Breaking




Influencias, que tem no Breaking, que a maioria da cena Underground não sabe suas origens e culturas que formou a dança hoje. No Brasil a maioria tem medo de ser livres e começar a estudar seus próprios estilos e tendo é claro influencias internacionais e nacionais, respeitando as raízes e criadores do estilo Breaking.

Hoje no Brasil é difícil BBOYS & BGIRLS colocar a mais, uma nova linguagem dentro da dança sabendo e estudando o seu estilo colocando um significado a cada paço ou estilo na sua estética. Hoje dançamos para jurados e não para nós mesmos porque? Temos medo de perder? Mais perder o que? Ser igual? ou não ter um conteúdo melhor para o Hip-Hop nacional.

O movimento no Brasil é um dos maiores, que une as duas classes sociais visando a inclusão social, nós estamos sendo uma referencia em cada comunidade sendo cada um espelho de crianças e adolescentes, influenciando a Dançar e se descobrir nesse mundo que desperta a motivação de seguir seu futuro.
Temos jovens que é ativo fazendo pelo seu publico e fortalecendo a cena ainda mais com oficinas e eventos sendo assim considerado BBOYS & BGIRLS Ativistas, que visa a sua felicidade e a dos outros ao seu redor, que se apresenta e constrói mais vontade nas pessoas de embarcar nesse mundo cheio de energia e saúde.

As nossas raízes e realidades são diferentes comparadas aos outro países, quero mostrar que ninguém ta certo ou errado mais sim quero que todos perceberam o poder que estamos fazendo e construindo dentro da cena no Brasil, na realidade e que se reflete quando nós dançamos.


Influencias da cultura Brasileira.

**Historia do Frevo**


Video Clip - Historia do frevo

Estou colocando o frevo como influencia, mais temos outras danças que

quinta-feira, 5 de junho de 2008

O amor como reprodução do sistema...


O AMOR COMO REPRODUÇÃO DO SISTEMA DE PROPRIEDADES.
por: Bruno Alves


Acho que desde a ascensão do cristianismo (me refiro a sociedade ocidental descendente da cultura européia), conseqüentemente com a ascensão também da monogamia, até onde eu sei um aspecto cultural bem próprio dessa religião, o ser humano é educado para um amor perfeito, que justifica o casamento homem/mulher, o que é provavelmente uma das maiores tormentas emocionais do homem cristão (e também de muitos dos ateus que participam dessa sociedade, cristã), pois o faz sofrer por pessoas que acredita ser o par perfeito, a pessoa de sua vida, a qual amaria com intensidade o suficiente para o afastar de traições( o conceito de traição amorosa é exclusivo da monogamia) e tentações, “até que a morte os separe”.

Tamanha mentira é desmascarada com facilidade na pratica, onde apesar de uma pessoa poder jurar que seu amor é único a uma outra, que provavelmente seria do sexo oposto, pelo mesmo motivo de reprodução cultural, logo se sente atraído por outras varias pessoas, por instinto natural, o que desmascararia toda a nossa vida de crença religiosa na bíblia e no cristianismo, mas, ao invés de admitir o erro da monogamia, somos nós que nos sentimos os errados, por não sermos suficientemente capachos da pessoa amada a ponto de anular nossos instintos de animais (sim, seres humanos são tão animais quanto peixes e cachorros) em troca de que seja feito o mesmo pel@ parceir@, que anule a si mesm@ por vc...

Transformaram pessoas em posses! Não passamos de propriedades a olhos de outras pessoas que vêem no “amor” submisso uma forma de mostrar seu poder aquisitivo, onde o valor de troca é a sua moral, seu “papo suave e gostoso”(onde mentimos descarada - mente para agradar a essa pessoa, e isso não se da apenas no amor) e, é claro, seu porte físico e suas vestimentas(!!!), afinal, como podemos amar alguém que não se veste bem o suficiente a ponto de se poder ir ao shopping ou a uma boate na night sem passar vergonha?
Aquilo que acreditamos ser amor, não passa então de um jogo de poder, de aquisições e de ganância, onde se procura se sair melhor do que as outras pessoas, não apenas que o seu(ua) parceir@, mas também do que todas as outras pessoas que fazem esse joguinho do amor, tentando conseguir um(a) parceir@ mais forte, mais bonit@ e é claro, mais fiel! Aliais de que adianta o poder aquisitivo se aquilo que você consome é acessível a tod@s @s concorrentes desse jogo? Qual é a graça do jogo se você não estiver sempre entres os melhores, humilhando e rebaixando @s outr@s participantes?

Percebo então que o amor se tornou um sistema paralelo, semelhante ao capitalismo, onde tudo é produto e onde quem é superior terá acesso a tudo que tem de bom só para si, e não precisara dividir com as classes mais baixas, que ficariam com o que seu poder aquisitivo lhes permite, também só para si, sem dividir, e alguns, é claro, se aproveitariam dos “restos”.

Mas como não se conseguiu anular por completo, e, lutaremos para que nunca consigam, anular a natureza poligamica dos animais, continuaremos a ser vagabundos, a ter nossas taras e nossos desejos sexuais, o que provavelmente ainda gerara um grande conflito nas relações monogâmicas, arruinara infinitos casamentos, fará com que jovens de todas as idades se suicidem e que mentiras descaradas sejam atiradas na cara de pessoas, que por essa razão conhecemos tanto quanto conhecemos a nossos animais Domésticos, e continuaremos a tratar relações como um lucro, que quando não se mostra dócil e submisso, são defeitos de fabricação , que invalidam todo o seu valor comercial...

Agradeço a ganância humana, sem a qual eu seria impossível de escrever tal texto, e a seus colegas, o egoísmo, a mesquinhez e é claro, sua mãe, a tradição.

Extremist Crew
(Bruno Alves Matos)

sábado, 1 de dezembro de 2007

:::: ESTILO ABSTRATO ::::



Ainda não se sabe sobre os artistas que inventaram o "ESTILO ABSTRATO" mais temos nomes; Lionz Of Zion, Ground Zero, Benji, Slick On Da Monkey Bars, Mike The Cure, Nomak, Paranoid Android, Cracker Zacks, Scarecrow, Vex, Knuckle Heads, Soul Control, Dyzee, Detours, como referencia que influenciaram a dança dentro do movimento BREAKING-BBOYNG, alguns só dançam o estilos outros misturam as técnicas com as raízes do BREAKING, formando sua própria identidade artística dentro do movimento.

A dança CONTEMPORÂNEA tem uma grande influencia dentro do estilo ABSTRATO:


Dança contemporânea é o nome dado para uma determinada forma de dança de concerto do século XX.

Mais que uma técnica específica a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna. O desenvolvimento da dança contemporânea foi paralelo, mas separadamente do desenvolvimento da New Dance na Inglaterra. Distinções podem ser feitas entre a dança contemporânea Americana, Canadense e Européia.

Enquanto a dança moderna modificou drasticamente as “posições-base” do balé clássico, além de tirar as sapatilhas das dançarinas e parar de controlar seu peso e mantém, no entanto, a estrutura do balé, fazendo uso de diagonais e, digamos assim, dança conjunta, a dança contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando, às vezes, até mesmo a deixar de lado a estética: o que importa é a transmissão de sentimentos, idéias e etc. Solos de improvisação são bastante freqüentes.

A composição de uma trilha para um espetáculo de dança contemporânea implica em diversos outros fatores além da própria composição musical.

Com raízes na dança moderna de Martha Graham, a dança contemporânea surgiu na década de 60 como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Alguns dos expoentes do seu início são Merce Cunningham, Twyla Tarp, Débora Hay, Meredith Monk e Trisha Brown. No Brasil, um dos destaques da década atual é a bailarina e coreógrafa Ana Andréa, do Rio de Janeiro.

Depois de um período de intensas inovações e experimentações que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir desenvolvendo uma linguagem própria embora algumas vezes faça referência ao balet clássico.

Durante a década de 1990 a dança contemporânea alcançou a maturidade e atualmente há diversas companhias e circuitos mundiais de dança contemporânea como o Cidades que Dançam.

A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida.

Todas os tipos de pessoas podem praticá-la. Uma das possibilidades de conhecer nosso corpo é através da dança.

Veja um vídeo de dança contemporânea e repare:


VIDEOS ESTILO ABSTRATO:

01-LAW CIRCUS RUNAWAYS
02-PARANOID ANDROID/FLEXUM VS NOEL ROKSWEEL/DYSTROY
03-LEGIONS OF SOUL VS PA/FLEXUM
04-UNDADOG 2
05-DOCKNOCK & BOOST VS JOSH & LAW
06-CIRCUS RUNAWAYS VS SOUR PATCH
07-ELEMENT BREAKERS
08-PARANOID ANDROID SOLO
09-David Elsewhere - Detours Clip
10-Circus Runaways vs Fantastik Armada Pt.1
11-MIKE THE CUTURE
12-MIKE THE CUTURE
13-Detours - An Experimental Dance Collaboration - Midus (1/2)
14-Detours - David Elsewhere scene 3 - my floor is my canvas
15-Detours - An Experimental Dance Collaboration - Others (1/3)
16-Detours - An Experimental Dance Collaboration - Others (3/3)
17-Detours - An Experimental Dance Collaboration - Squid
18- trailer 2007 Vicious
19- LOZ-PROMO
20- LOZ BATTLE
21- Knuckleheads - FILTHY BEAST
22- MILLHOUSE (KHCA)
23- KnuckleHead Zoo Vs. Sour Patch - Part 1)
24- KnuckleHead Zoo Vs. Sour Patch - Part 2
25- KnuckleHead Zoo Vs. Sour Patch - Part 3
26- FREE THE SOUL SHIFTER
27- America vam pizda!!!! part 1
29- Detours - An Experimental Dance Collaboration - Parallels
30- Detours - Detours - An Experimental Dance Collaboration - Others (2/3)
32- Free The Soul Shifter
33- KnuckleHead Zoo Vs. Sour Patch - Part 1
34- KnuckleHead Zoo Vs. Sour Patch - Part 2
35- KnuckleHead Zoo Vs. Sour Patch - Part 3
36- Animal Farm's "Brain Traveller" teaser
37- Farewell Animal Farm Part 2" teaser

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

O Movimento Punk e a Vinculação com a violência

O Movimento Punk e a vinculação com a Violência Aos meios de comunicação e à Sociedade


Nota preliminar: uma primeira versão desta carta, parte das discussões que ocorreram para que chegássemos nesta, que se segue abaixo, foi divulgada em algumas listas virtuais, sem que se houvesse chegado a um consenso.
Assim, ressaltamos ser a presente carta o resultado das discussões e, portanto, opinião coletiva do Movimento Anarco-Punk de São Paulo.


Desde o início do ano uma série de casos de violência envolvendo punks tem sido veiculada pela mídia e, neste mês de outubro, dois casos ocorridos em um curto intervalo de tempo tiveram enorme repercussão. Frente a todos estes acontecimentos, nós, do Movimento Anarco-Punk de São Paulo, vimos a
necessidade de retratar, relatar e nos posicionar ante aos fatos.
É preciso ressaltar primeiramente que estas ações não têm quaisquer ligações com a cultura, política e filosofia de vida proposta pelo Punk.
As idéias e ações punks sempre estiveram diretamente ligadas à mudança
radical do sistema social no qual vivemos, através da música, estética, meios alternativos de difusão da informação, e das diversas formas de manifestação cultural e política do Punk através dos tempos. O movimento Punk tem uma origem de luta e resistência contra o sistema, uma quebra de valores sociais e morais; é inegável também a militância e reconhecimento de punks dentro de diversos movimentos sociais, não como supostos “baderneiros”, mas como aliados dentro dos interesses revolucionários. Vide por exemplo a atuação de indivíduos punks junto ao movimento negro, homossexual, de luta por moradia, indígena, entre outros. Logo, não podemos aceitar que estes acontecimentos sejam generalizados e veiculados como verdade absoluta no que concerne ao movimento Punk como um todo.
Nossa história fala por ela mesma. Nossa luta é contra o sistema, e não contra o povo!
Nós, Anarco-Punks, não propagamos e nem compactuamos com a violência
ou com o ganguismo. Mas, entretanto, é necessário que lembremos que vivemos atualmente em meio a uma onda de violência urbana crescente, em uma sociedade que promove o consumismo, a competição e a ganância, e que, por outro lado, provoca e legitima uma profunda desigualdade social. Ante a este quadro, em que a violência se torna fator preponderante, casos de agressão, brigas e assassinatos, entre jovens, velhos, homens, mulheres, etc., são cada vez mais freqüentes, indo muito além do que agora se atribui como um fenômeno ligado ao Punk, ou aos casos que chegam aos jornais ou entram nas estatísticas. Pessoas exterminam-se como em uma guerra e nada é feito pelos governantes parasitas e burocratas acomodados, que apelam unicamente às forças policiais como meio de resolução do problema. Será preciso que lembremos de pontos básicos como educação e cultura? Até quando a sociedade irá procurar supostos responsáveis “criminosos” para um fenômeno da qual ela própria é, de fato, responsável? Mais uma vez afirmamos que a luta punk é a favor do povo e contra o Estado, a burguesia e os defensores deste e outros regimes totalitários: buscamos a liberdade e não a opressão!
Percebemos na forma como tais casos tem sido tratados a deturpação de nossos princípios, que com o apoio e ampla divulgação dos tendenciosos meios de comunicação de massa, vem minando os focos de luta e resistência
popular Punk.
Há tempos nós, Punks, somos atacados e deturpados pela mídia corporativa, e desde o início da década de 80 sentimos e resistimos a este problema.
O que no início gerou uma grande queda no movimento, atualmente é utilizado como mera manchete, da forma mais barata e tendenciosa possível. A cooptação do punk pelo sistema tornou fatos terríveis como estes notícias de extremo valor para o grande circulo midiático corporativo, colocando pessoas como meras personagens secundárias. Assim, o importante é o sangue e a violência, e não o que gerou estes atos. No entanto, quando explanamos isso, não falamos de algo superficial, tal como esta mídia tem abordado estes casos. Falamos de algo muito mais profundo, como em que condições diárias estão colocados trabalhadores e trabalhadoras, estudantes, senhores e senhoras; que fatos do cotidiano levaram a estes atos? Em quais condições sociais sobrevivem? Pois nada acontece de uma hora para outra...
A partir desta vinculação midiática do Punk com a violência, é perceptível também a tentativa de criminalização do Movimento Punk como um todo, como se fosse possível atribuir este tipo de violência como característica de todo um grupo.
Termos como “grupo raivoso”, “ataques de punks”, ou comparações de semelhança entre o Punk com grupos fascistas como os skinheads tem pautado um discurso que, para além de deturpar nossos princípios e ideais, passam a justificar a repressão a todos/as os/as Punks. Assim, em poucos dias já se veicula a informação de que o Movimento Punk e inclusive nós, Anarco-Punks, seremos alvo de investigação policial, sem que se questione a arbitrariedade destas medidas.
E assim se criminaliza, sob um discurso arbitrário, todas as manifestações
culturais e políticas de caráter pacífico que o Movimento Punk produz e produzirá daqui pra frente. Não podemos compactuar com isto! As manifestações populares não podem ser enquadradas como criminosas sem que ao menos questionemos!
Não defendemos e nunca apoiaremos estes atos de violência, mas o que questionamos é a forma mentirosa como eles são divulgados, colocando vítimas como mártires e agressores como carrascos, tudo para finalizar uma “boa notícia" que mais parece uma peça de teatro. Mas com isso nós perguntamos: quantas vidas são necessárias para uma “boa notícia"? Fazemos também a mesma pergunta que foi feita pelo cineasta Michael Moore ao dono da corporação transnacional nike, Phil Knight, “quantos milhões são necessários para satisfazer seu ego”?
Nos parece estranho ainda, quando se coloca no papel de vítima um indivíduo que, colocado como “estudante espancado”, é, na realidade, parte de um grupo neonazista que tem como prática principal, no exercício de sua intolerância, este mesmo tipo de ação violenta, direcionada a homossexuais, imigrantes e outros, como foi veiculado pela imprensa o caso ocorrido em fins de outubro nas imediações do batalhão de policia militar (rota).
Os fatos que tem ocorrido, com ou sem motivos plausíveis, não se justificam. Vidas não podem ter valores, não se agrega preços ou importância, são vidas!
Logo, tendo em vista todos os esforços que nós, Anarco-Punks, temos empenhado dentro de nossa luta por reconhecimento da vida e dos direitos dos seres vivos, não podemos ser coniventes com atitudes que apenas deturpam nossa militância e nossos ideais.
Estes não são atos punks, mas de pessoas que não tem a mínima percepção e/ou relação com o que é de fato a cultura punk, ao tomar atitudes
totalmente opostas àquilo que buscamos, que é o respeito às diferenças, a tolerância, e um mundo igualitário entre os diferentes. Também não apoiamos quaisquer atos de intolerância, sejam eles de homofobia, racismo, machismo, sexismo, etc.
Enquanto pessoas morrem nas ruas das periferias e o sangue escorre para
o asfalto desta grande metrópole que é São Paulo, nós, punks, resistiremos a toda a deturpação e ataque deste sistema à nossa cultura de luta e resistência
popular.
Fatos como estes são, para nós, de extremo repúdio, fruto de pessoas mal
informadas e vitimadas pelo parasitismo social que este sistema impõe aos
indivíduos. Estamos sentidos pelas reais vítimas destes atos, pessoas
pobres que assim como nós, lutam para sobreviver dentro deste sistema opressor. E ante aos fatos, o próprio Movimento Punk torna-se vítima também.
Continuamos na luta por mudanças e pela revolução social e contra
toda e qualquer forma de fascismo e intolerância, sejam estes institucionais ou
individuais.


Sem mais,
Movimento Anarco-Punk de São Paulo (MAP-SP)
map.sp@anarcopunk. org
Cx Postal 1677 CEP 01060-970 SP/SP